Indústria

Fábrica de torres obtém contratos de mais de R$ 130 milhões

Maiquel Machado

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Uma empresa santa-mariense, surgida num fundo quintal, hoje coleciona projetos que atingem o patamar de mais de R$ 130 milhões e manda tecnologia local para todo o Estado e até para fora do país. A JBT Telecom fornece torres metálicas para uso nas telecomunicações que fizeram o negócio praticamente triplicar em três anos, e a projeção é de uma ascensão ainda maior. Hoje com 22 funcionários, a fábrica pode chegar a 80 colaboradores até o fim do ano.

A JBT fornece a estrutura metálica das torres de celular a três grandes operadoras de telefonia do país e também tem contratos com os governos dos Estados de Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará e Pará.

_ Os próximos 10 anos serão de aquecimento neste setor, por isso, devemos aproveitar este período _ conta Jorge Brum, sócio majoritário e diretor da empresa.

A empresa surgiu literalmente no quintal da casa de Brum, no bairro Camobi, com dois funcionários. Formado em Sistemas de Informação pela UFSM e pós-graduado em Gestão da Produção, o empreendedor utilizou os conhecimentos em internet e por meio das ferramentas de divulgação no maior site de buscas online, participou de licitações e fez a empresa romper as fronteiras e ser conhecida Brasil afora.

_Hoje atendemos clientes de todo o Brasil e estamos com um projeto bem encaminhado para atender uma grande demanda chilena entre o segundo semestre de 2014 o final de 2015 _ conta Brum.

Mercado é promissor para os próximos anos

O bom momento da empresa é reflexo da expansão do setor de telecomunicações no país. A agricultura de precisão e a mudança de frequência das rádios de AM para FM contribuem para o aumento da demanda pelas torres produzidas pela JBT, que ainda terceiriza algumas etapas do processo e envolve o trabalho indireto de outras seis pequenas empresas locais. Cada torre é construída de acordo com a necessidade do cliente, por meio de um estudo prévio, e os modelos variam conforme a altura e a finalidade. 

Para dar conta da demanda, a produção passará das atuais 75 toneladas de aço semanais para 240 toneladas até o fim deste ano. Para isso, a empresa vai funcionar em uma nova sede com o dobro do tamanho atual, em Camobi, em agosto. Porém, os planos são ainda mais ambiciosos.

_ Já possuímos uma área no Distrito Industrial e, dentro de três anos, pretendemos instalar nossa fábrica lá _ projeta o empresário.





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